solução para essa problemática. Porém, de forma simultânea a isso, deparamos-nos com outro problema: A não existência de pontos de coleta/descarte dos mesmos, de forma fixa, em nossa cidade. Por sermos uma equipe competidora, foi-nos proposto por uma das competições, a FLL (First Lego League), um desafio de solucionar um problema de nossa cidade. Diante dessa situação, surgiu o nosso projeto de recolhimento desse tipo de resíduo tão constante nas residências e nos aterros sanitários (tornando-se muito prejudicial ao meio ambiente e, consequentemente, a nós).

   O projeto foi subidividido em três partes: Conscientização da população; tornarmos ponto de coleta fixo e, por último, fazer triagem de todos os materiais recebidos. A conscientização foi espandida por emissoras de televisão, rádios e por panfletagem, nas quais explicavam todos os problemas causados pelo descarte incorreto desses materiais (onde até mesmo o lixo comum é um destino incorreto) exemplificando os tipos de materiais pesados existentes nesses aparelhos (níquel, cobre, cádmio e mercúrio são os compostos presentes na maioria dos resíduos e que são os mais preocupantes). Tornarmos pontos de coleta fixo foi a nossa solução inovadora, pois na nossa cidade só haviam acontecido campanhas efêmeras de recolhimento. Campanhas essas que não solucionaram o problema do acúmulo desses materiais, principalmente nas residências. Com o alcance da campanha, planejamos uma forma de atrair mais a participação da comunidade e, ao firmarmos parceria com o Supermercado Rebouças, fomos patrocinados com um smartphone para sortear entre os doadores. E, finalizando, está a nossa terceira subdivisão: triagem. Associamos-nos à uma cooperativa especializada em lixo eletrônico, na qual acontece a triagem que se resume em reciclar os compostos plásticos dos resíduos; transformar e vender os materiais mais pesados (ouro, cobre etc.) e reaproveitar o que ainda funciona, onde remontaremos gabinetes e monitores para serem doados à instituições de caridade locais.